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segunda-feira, 17 de março de 2014

Obra da Salgadeiras em marcha ré - e faltam só 3 meses pra Copa.


A obra já era para estarr pronta no fim de fevereiro, mas ela está lá, a passos de tartauga... Aliás, até as tartarugas estão mais rápidas. Isso há 3 meses da Copado Mundo..
A obra em questão se trata da revitalização do complexo da Salgadeira, na MT - 251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães.
Segundo o Ministério Público que fez uma vistoria, o cronograma dos trabalhos estão atrasados, isso porque o estado não cumpriu os prazos estabelecidos no acordo judicial.
As obras vão sutar mais de sei milhões de reais aos cofres públicos e a pretensão é deixar tudo pronto antes da Copa do Mundo... Vai tudo ser feito nas coxas...

O Complexo da Salgadeira foi interditado em setembro de 2010, em razão de uma série de irregularidades. A suspensão das atividades desenvolvidas no local foi estabelecida em decisão judicial proferida em ação civil pública proposta pelo Ministério Público.
 
Na ocasião, foram detectados problemas referentes à disposição de resíduos a céu aberto, sistema de tratamento de esgoto tomado pela vegetação; ausência de gerenciamento de resíduos; presença de processos erosivos no estacionamento; ausência de licença ambiental; equipamentos de segurança e certificado do Corpo de Bombeiros vencidos; e tubulações de esgoto de pia de cozinha em drenagem pluvial.
 
O turismo desordenado realizado no local também foi destacado pelo Ministério Público. Foi constatado ainda que todos os empreendimentos existentes no complexo turístico estavam situados em área de preservação permanente, dentro da faixa de 50m ao longo do curso d´água. Além disso, não foi apresentado contrato de concessão de uso do espaço para os restaurantes explorarem local.
 
REVITALIZAÇÃO
 
De acordo com a promotora de Justiça Ana Luíza Peterlini, além de determinar a interdição do local, na decisão judicial foi estabelecido que o Estado deveria apresentar projeto de revitalização que contemplasse a recuperação das áreas degradadas, o ordenamento territorial, a regularização das atividades e o uso racional dos espaços pelos turistas.
 

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