Radares em Cuiabá - definição só dia 14

Três meses depois de nenhuma empresa comparecer a primeira sessão de concorrência pública para instalação dos radares na capital, a Prefeitura de Cuiabá remarcou para 14 de maio, a partir das 9h, no auditório da Secretaria Municipal de Educação (SME), reunião para definir a empresa ou consórcio responsável pela instalação de radares e câmeras de monitoramento de trânsito. Estatística oficial do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) revela que até março deste ano, 364 mil automóveis estavam em circulação neste ano somente na capital. 

A previsão orçamentária é de R$ 43,8 milhões sejam gastos para a instalação de 44 lombadas eletrônicas, 44 radares fixos, 55 detectores de avanço semafórico, 30 câmeras de monitoramento, uma unidade móvel de monitoramento, dois radares móveis, dois painéis de mensagens variáveis, 30 talonários eletrônicos de infração, um sistema de apoio a JARI e uma Central de Inteligência de Controle de Trânsito.

Conforme a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano, o objetivo principal é concentrar, em uma única visão multifacetada do trânsito, todos os dados captados pelos equipamentos eletrônicos registradores de infrações e câmeras de monitoramento, instalados nas vias.

As lombadas eletrônicas devem ser instaladas na avenidas Historiador Rubens de Mendonça, Beira Rio, Dante de Oliveira, Gonçalo Antunes de Barros, República do Líbano, General Melo, Lavapés, das Torres. Já os radares nas avenidas Fernando Correa da Costa, Carmindo de Campos, Beira Rio, Historiador Rubens de Mendonça, Miguel Sutil, Dante de Oliveira, Archimedes Pereira Lima, das Torres, República do Líbano.

Já o equipamento que irá permitir a análise de quem desrespeitar o semáforo será instalado nas avenidas Fernando Correa da Costa, Historiador Rubens de Mendonça, Miguel Sutil, República do Líbano, Isaac Póvoas, Getúlio Vargas, Mato Grosso, XV de Novembro, Carmindo de Campos, Tenente-coronel Duarte. A determinação para instalação dos radares em Cuiabá nasceu de uma determinação judicial originada por uma ação do Ministério Público Estadual (MPE) protocolada em 2011. Como não foi cumprida naquela gestão, o Executivo foi multado em valores que chegam a R$ 3 milhões. Mediante a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre Prefeitura de Cuiabá e MPE, o dinheiro deverá ser revertido obras em benefício de Cuiabá.