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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Exame de balística leva à solução de crime ocorrido há sete anos em MT




Após sete anos a Polícia Civil chegou à autoria de um crime de latrocínio cometido em maio de 2007 em um bar na cidade de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, que resultou na morte de um policial rodoviário federal. O delegado Luciano Inácio da Silva, da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que assumiu o caso, chegou à conclusão de que o policial foi morto durante uma tentativa de roubo, cometido por duas pessoas armadas.

No inquérito a polícia seguiu duas linhas de investigação. A primeira era a tese de que o crime teria sido encomendado após o policial ter se envolvido com a namorada de um jovem. A outra é de que a vítima teria sido morta durante um assalto e que o autor do crime seria um jovem que foi preso em dezembro de 2007, no bairro São Mateus, em Várzea Grande. Em posse deste suspeito estava um revólver calibre 38, que depois ficou constatado que era a mesma arma usada no assassinato.

Após as investigações, a tese de crime de mando foi descartada pela polícia. Depois, a polícia confirmou que as características do autor do crime, relatadas por testemunhas, eram as mesmas do jovem preso com o revólver.

"Diante da constatação de que o policial foi morto com uma arma de calibre 38, e que o indivíduo apontado na denúncia anônima como sendo o autor do crime havia sido preso portando um revólver de igual calibre, foi requisitado exame de confronto balístico com a finalidade de atestar, ou não, o uso do revólver", aponta trecho do relatório.

Com o resultado positivo, a Polícia Civil indiciou o suspeito, que já tinha vasta ficha criminal e está preso na Penitenciária Central do Estado, pelo crime de latrocínio.

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